/ Perder peso

Perder peso: muitas vezes estamos mais preocupados com a nossa aparência do que com a nossa saúde.

Antigamente, você vestia roupas apertadas sem pensar duas vezes. Agora, organiza o guarda-roupa de acordo com as peças que não ficam justas. Cada vez mais: cores escuras, cortes largos, casacos compridos. Não por motivos de moda. Mas para se esconder. Você já não se veste como gosta, mas como o seu corpo permite.
Nas lojas, você automaticamente pede um tamanho maior. Nos transportes públicos, escolhe um lugar no corredor. Nas fotos, esconde-se atrás dos outros. Percebe que começou a viver de forma a não chamar atenção. Não quer estar no centro das atenções. Porque existe algo dentro de si de que você não fala, mas em que pensa todos os dias: Já não me amo mais.
E claro, você pensa apenas na aparência externa. Mas sente-se mal dentro do seu próprio corpo?
Em Portugal, quase metade dos adultos está acima do peso: 56% das pessoas com mais de 19 anos. Um em cada cinco sofre de obesidade. Isso corresponde a quase 9 milhões de pessoas.

A obesidade não é um “problema estético”. É uma sobrecarga sistémica do corpo, que pode desenvolver-se ao longo de anos sem sintomas evidentes. Afeta o coração, os vasos sanguíneos, as articulações, as hormonas, o metabolismo e até o cérebro. Ela não se manifesta de forma clara. Apenas leva à falta de energia. Aumenta a pressão arterial. Diminui a sensibilidade à insulina. Piora a qualidade do sono. Abranda a vida.

Não se trata de uma previsão americana. São dados do Ministério da Saúde sobre a situação atual no nosso país — Portugal.
No se trata de una previsión estadounidense. Son los datos del Ministerio de Sanidad sobre nuestro país en la actualidad.
Muitos de nós estamos habituados a pensar: “Bem, não estou em forma, e daí? O importante é que os exames estão normais.” Mas a verdade é que a obesidade pode existir durante décadas sem manifestações agudas, disfarçada de “cansaço”, “sobrecarga”, “moleza”. É possível viver dentro da patologia sem saber.
O excesso de peso não afeta apenas o seu corpo. Ele determina a forma como você organiza o seu dia a dia.
Cada quilo extra sobrecarrega coração, pulmões e articulações. Cada centímetro de circunferência abdominal acima do normal (mais de 80 cm para mulheres e 94 cm para homens) é um fator de risco para doenças metabólicas e cardiovasculares. Com um IMC acima de 30, o risco de diabetes tipo 2 aumenta sete vezes, o risco de hipertensão triplica e o risco de morte prematura sobe 30 a 40%.

E não se trata apenas da gordura corporal. Trata-se de como você se sente. De como estará o seu corpo daqui a três anos se nada mudar. Ou daqui a dez, se continuar a ganhar peso.

O excesso de peso não afeta apenas a sua roupa. Afeta tudo: a respiração, o sono, a digestão, o pensamento, o movimento e o bem-estar. Veja como:
Coração. O excesso de peso aumenta a pressão arterial, estreita os vasos sanguíneos e acelera o acúmulo de colesterol. O risco de enfarte e AVC cresce rapidamente. Não é questão de idade, mas de excesso de peso. É hipertensão.

Articulações e coluna. O peso extra sobrecarrega joelhos, bacia e costas. As articulações se desgastam e a mobilidade diminui. Você passa a sair de casa cada vez menos. O seu espaço de vida encolhe.

Diabetes. O excesso de peso reduz a sensibilidade à insulina. Desenvolve-se diabetes tipo 2, que afeta vasos sanguíneos, rins, visão e sistema nervoso.

Sonolência. A gordura abdominal e torácica pressiona o diafragma. Surge falta de ar até ao caminhar. O sono é interrompido por apneias. Você não recupera e acorda cansado.

Fígado e sistema digestivo. A gordura acumula-se no fígado: desenvolve-se esteatose e depois cirrose. A digestão piora; surgem prisão de ventre, mal-estar e défice de vitaminas. O fígado trabalha sob carga.

Sistema nervoso e cérebro. A inflamação afeta o cérebro. O risco de demência, ansiedade e depressão aumenta. Você torna-se distraído, cansado e retraído.
Quer saber até onde isso já chegou?
Aqui estão três perguntas que mostram, com honestidade, se você ainda controla o seu peso ou se já está a viver com esta doença.

Sente palpitações, falta de ar ou aperto no peito?

Não é apenas cansaço. O excesso de peso aumenta o volume de sangue, sobrecarrega o coração e dificulta o fluxo sanguíneo. Estes sintomas podem ser sinais de alerta de hipertensão ou insuficiência cardíaca.
Tem sentido mais sede ou boca seca do que o normal?

Isso é um sinal alarmante. Pode indicar intolerância à glicose ou início de diabetes tipo 2. Com excesso de peso, estes processos avançam mais rapidamente: o corpo perde sensibilidade à insulina e já não consegue estabilizar a glicemia. Isto não é temporário — é o início de uma disfunção metabólica.

Sente dores ou desconforto nas articulações ao caminhar, subir escadas ou fazer atividade física?

Não se trata apenas do peso. O excesso de peso exerce pressão constante sobre as articulações. A cartilagem degrada-se e surgem inflamações. Quanto mais tempo isto durar, maior o risco de artrose e perda de mobilidade.
Acorda inchado, como se o corpo tivesse retido água durante a noite? Sente as pernas pesadas, os sapatos apertados e os anéis que antes serviam bem agora custam a sair?
Isto não é apenas um problema estético. São sinais de inflamação, retenção de líquidos e sobrecarga do sistema vascular e linfático. O seu corpo já não consegue manter as funções básicas.

Se respondeu “sim” a pelo menos uma pergunta, continue a ler. Este artigo explica o que está a acontecer consigo — e como recuperar a saúde.
Porque os regimes “milagrosos” não funcionam e porque são perigosos
Num mundo onde cada anúncio promete “perder 10 kg por mês”, parece que emagrecer é algo simples. Mas a realidade é outra: a maioria das pessoas que emagrece acaba não só por perder peso, mas também por piorar o seu bem-estar e desenvolver problemas de saúde crónicos.
Porquê? E o que está por trás destas dietas da moda?
Jejuns e restrições severas
Um dos métodos mais populares é a redução drástica de calorias ou o jejum completo. Espera-se que o corpo comece a queimar gordura — mas, na verdade, acontece o contrário: o corpo entra em modo de sobrevivência, desacelera o metabolismo, reduz o gasto energético e começa a armazenar gordura.

Consequências:
– Picos de pressão arterial, agravamento da hipertensão;
– Oscilações da glicemia, maior risco de diabetes;
– Prejuízo na função cerebral: dificuldade de concentração, esquecimento, ansiedade;
– Problemas nas articulações devido à falta de nutrientes;
– Dores, estalos, fraqueza.

E quando a pessoa volta a comer normalmente, recupera todo o peso — e muitas vezes ainda mais.
Dietas rápidas e radicais
Perde 5 kg numa semana? Isso não é gordura — são músculos e água.
O metabolismo desacelera, colapsa, e você torna-se prisioneiro(a) de um peso que simplesmente não desaparece.

O que está por trás disso?
  • Alto risco de resistência à insulina;
  • Défice hormonal, perturbações menstruais nas mulheres;
  • Sistema imunitário enfraquecido e problemas cognitivos;
  • Dores articulares devido à perda muscular e desequilíbrio de minerais.
A perda rápida de peso não é o caminho para a saúde. Ela leva diretamente a doenças crónicas. A sua alimentação não deve drenar o corpo, mas ajudá-lo a recuperar: de forma suave, consistente e focada no que realmente importa — o seu metabolismo, os seus vasos sanguíneos, os seus nervos, o seu cérebro e as suas articulações.
O único caminho sensato é trabalhar com o metabolismo — não contra ele
Isso significa que a chave para perder peso de forma eficaz e duradoura não está no jejum nem no esforço físico exaustivo, mas sim na utilização correta do metabolismo.
O seu corpo já sabe queimar gordura e manter um peso saudável, mas o ritmo acelerado de vida, o stress, a má alimentação e outros fatores bloqueiam esse mecanismo.
A aceleração metabólica é uma abordagem integrada que ajuda o seu organismo a usar gordura como energia, normalizar as hormonas, restaurar o equilíbrio e apoiar os processos naturais do metabolismo.
Em vez de obrigar o corpo a emagrecer através de restrições e medidas agressivas, devemos criar as condições para que ele funcione de forma eficiente.
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