/ Articulações facetárias

Articulações: quando os movimentos causam dor

Quase nunca pensamos nas nossas articulações. Até que começam a doer.

E quando isso acontece, no início nem damos muita importância. Pense bem: quantas vezes já ouviu pessoas mais velhas dizerem: “Dói-me tudo”? Os joelhos, as costas, os dedos… “É a idade”, “É normal”, “É assim mesmo.” Desde a infância, crescemos com a ideia de que dores articulares não são um problema, mas quase uma parte inevitável da vida adulta. Dói. Estala. Limita os movimentos.

Acabamos por nos habituar à dor. Vemo-la como parte da vida. Mas as articulações não toleram ser ignoradas. A dor não é normal. É um sinal de alerta. E quanto mais tempo a ignoramos, pior será o desfecho.

Dores, estalidos, rigidez, sensação de peso… parecem apenas cansaço, idade ou sobrecarga. Mas é exatamente com esses “pequenos” sinais que o dano começa. A doença avança lentamente, sem grandes avisos, até que um dia não só caminhar, mas até andar, subir escadas, inclinar-se ou até levantar-se se torna difícil.

As doenças articulares são o problema crónico de saúde mais comum em Portugal, ultrapassando até as doenças cardiovasculares. Cada vez mais, também pessoas mais jovens são afetadas.
  • Quase 30% dos adultos em Portugal já tiveram dores articulares pelo menos uma vez na vida.
  • Em Portugal, mais de 12 milhões de pessoas vivem com diagnóstico de artrose — e o número real pode ser ainda maior.
  • As doenças crónicas do sistema musculoesquelético são a causa mais comum de incapacidade entre as mulheres.
Dores nos joelhos, tensão articular ou rigidez não são apenas sinais da idade. São um alerta. Quanto mais cedo agir, maiores as chances de preservar a mobilidade e evitar uma cirurgia.
Articulações: quando o movimento dói
Articulações e doenças associadas: uma cadeia que não deve ser ignoradaAs dores articulares raramente aparecem isoladas. Quando alguém se mexe menos, desencadeia-se uma cascata de problemas em outros sistemas do corpo. Não é só o aparelho locomotor que sofre — também o metabolismo, o coração, os vasos sanguíneos e até a saúde mental.

Tromboembolismo. Um dos riscos mais perigosos — e frequentemente ignorados — é a reduzida mobilidade. Quando a pessoa se movimenta menos devido à dor, o sangue acumula-se nas veias, criando condições para a formação de coágulos. Um coágulo pode soltar-se e bloquear a artéria pulmonar. Isso chama-se embolia pulmonar e leva à morte em 30% dos casos. Sem aviso. Sem segunda oportunidade.

Excesso de peso. A menor mobilidade reduz o gasto energético e leva ao aumento de peso. Cada 5 kg extra significam cerca de 30 kg adicionais de carga sobre os joelhos ao caminhar.

Diabetes e síndrome metabólica. O estilo de vida sedentário piora a sensibilidade à insulina. O nível de açúcar no sangue aumenta, elevando o risco de diabetes tipo 2 e todas as suas complicações.

Hipertensão. A falta de movimento reduz a elasticidade dos vasos sanguíneos, diminui o tónus vascular e prejudica a circulação. Isso aumenta a pressão arterial e sobrecarrega o coração.

Arteriosclerose. O sedentarismo acelera o depósito de colesterol nas paredes dos vasos. Isso aumenta o risco de AVC e enfarte.

Inflamação crónica. O processo inflamatório não se limita à articulação. Pode manter uma inflamação generalizada no organismo, danificando tecidos, vasos e órgãos internos.

Depressão e ansiedade. A dor constante, a limitação de movimento e a redução na qualidade de vida afetam o bem-estar emocional. A pessoa sente-se velha, doente e impotente. Isso piora o estado geral e reduz a motivação para o tratamento.

Por isso, ignorar problemas articulares não é uma opção. Não se trata apenas de dor ao caminhar. Trata-se da saúde geral, da expectativa de vida e da qualidade do envelhecimento.
Avalie-se

Tem dificuldade em levantar-se de manhã? Os seus joelhos ou a região lombar parecem “estranhos” nos primeiros minutos?

Isso significa que as suas articulações não receberam nutrientes suficientes durante a noite. A inflamação aumenta mesmo em repouso, e pela manhã as articulações perdem mobilidade. Este é um dos primeiros sinais de artrose.
As suas articulações estalam ou rangem quando se movimenta, especialmente os joelhos ou os ombros?

Os estalos ou ruídos indicam desgaste da cartilagem. As superfícies articulares começam a roçar sem amortecimento e, sem medidas de prevenção, podem ocorrer danos mecânicos.

Reparou que subir escadas ou caminhar longas distâncias está cada vez mais difícil?

A articulação perde a capacidade de amortecer impactos, os músculos enfraquecem e a inflamação limita o movimento. Cada passo torna-se uma carga extra e acelera o desgaste.
Teve sensação de peso nas pernas, especialmente à noite?
Talvez não seja apenas cansaço. A mobilidade reduzida leva ao acúmulo de sangue nas veias. Esse é o primeiro passo para varizes e, em casos graves, para a formação de coágulos sanguíneos. Um coágulo desse tipo pode ser potencialmente fatal.

Se você se reconhece em pelo menos um desses sinais, não se trata de “cansaço” nem de “queixas normais”. São indícios de que a articulação já está a perder mobilidade e de que a cartilagem está a degradar-se.

Primeiro, uma leve rigidez pela manhã. Depois, um estalido que antes não existia. E então você passa a evitar caminhar, ficar de pé, inclinar-se. Muda seus trajetos. Evita movimentos. Acostuma-se. E a articulação continua a deteriorar-se.
Assim começa a artrose. Assim começa a inflamação. Assim se perde mobilidade — não de um dia para o outro, mas aos poucos.
Por que a dor não é apenas um sintoma, mas um sinal de alerta
A cartilagem articular não dói. Ela simplesmente se desgasta — silenciosamente.

A dor só surge quando a inflamação atinge os nervos ou quando os ossos começam a roçar um no outro.

Por isso, a dor não representa o início, mas uma fase intermediária do processo de deterioração. E quanto mais tempo se espera, maior o risco de:
  • perda de mobilidade,
  • dor crónica,
  • necessidade de cirurgia.
É assim que as articulações são destruídas
Quase nunca existe apenas uma causa. Na maioria dos casos, o estado da articulação piora sob influência de vários fatores que se reforçam mutuamente.

Doenças sistémicas: diabetes, hipertensão, obesidadeEssas condições aumentam a inflamação no corpo inteiro.

A diabetes afeta nervos e capilares, a obesidade aumenta a carga sobre as articulações e a hipertensão prejudica a microcirculação.
Juntas, criam um ambiente que acelera o desgaste articular duas a três vezes.

Um estilo de vida sedentário causa distúrbios circulatórios
As articulações recebem nutrientes através dos capilares e do tecido ao redor.
Se a circulação é prejudicada — por falta de movimento ou doenças vasculares — cartilagem e ligamentos deixam de receber o que precisam. O desgaste acelera-se.

Desgaste da cartilagem (artrose)

A cartilagem protege os ossos da fricção. É fina, mas resistente.
Quando se desgasta, os ossos roçam diretamente entre si — isso causa dor, inflamação e destruição progressiva da cartilagem. A artrose progride lentamente, mas é irreversível.

Inflamação (artrite, gota)

Mesmo quando ainda há cartilagem, a inflamação pode destruir a articulação por dentro.
Na artrite, o sistema imunitário ataca o próprio tecido.
Na gota, cristais de ácido úrico danificam a superfície articular.
O resultado: inchaço, dor, vermelhidão e limitação de movimento.

Lesões e microlesões

Frequentemente tudo começa com uma contusão, entorse ou uma pequena lesão mal cicatrizada.
A articulação deixa de funcionar normalmente e inicia-se uma cadeia: inchaço → sobrecarga → inflamação → destruição dos tecidos.
Essas doenças ampliam a inflamação em todo o corpo.
Com a diabetes, nervos e capilares são danificados; o excesso de peso aumenta a carga; a hipertensão prejudica a microcirculação.
Em conjunto, criam as condições perfeitas para que a articulação desgaste duas a três vezes mais rápido.
Por que pomadas e comprimidos não resolvem o problema
Sim, aliviam. A dor diminui. A articulação parece voltar ao normal.
Mas é temporário.
Comprimidos e pomadas reduzem a inflamação, mas:
  • não tratam a articulação,
  • não regeneram a cartilagem,
  • não melhoram a nutrição dos tecidos.
Quando o efeito passa, o processo continua — silenciosamente, sem sintomas — até que seja tarde demais.
A cartilagem não volta a crescer.
A articulação não se regenera.
E, se só alivia a dor, está apenas a perder tempo.
Quando a dor regressar, pode ser que quase não exista mais cartilagem.
Nesse ponto, nenhum comprimido ajuda — apenas cirurgia ou prótese.
Do que as suas articulações realmente precisam:
A articulação não precisa de analgésicos — precisa de apoio interno:

  • Reduzir a inflamação. De forma suave e não agressiva, sem prejudicar o sistema digestivo.
  • Melhorar a microcirculação. Para que nutrientes cheguem à cartilagem e ao tecido ao redor.
  • Apoiar a cartilagem. Glucosamina, colagénio, vitaminas e minerais são os elementos que o corpo usa para reparar superfícies articulares.
  • Reduzir a carga. Especialmente em caso de excesso de peso: cada quilo extra coloca 30 kg de carga adicional nos joelhos ao caminhar.
  • Normalizar o metabolismo. Diabetes, hipertensão e arteriosclerose prejudicam a nutrição articular e aceleram o desgaste.
Isto não é um tratamento de uma semana.
Não é uma pomada para usar de vez em quando.
É um apoio completo — diário, consistente e suave.
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